Hoje no 8 de março é comemorado o dia Intenacional das Mulheres. A data foi criada a partir de movimentos operários nos Estados Unidos quando em 1908 mais de 15 mil mulheres em Nova Iorque se manifestaram exigindo a diminuição da jornada de trabalho, melhores salário e direito ao voto.
Em 1910, na Conferência Internacional das Mulheres em Copenhague, a ativista Clara Zetkin propôs a criação da data para exigir os direitos feministas.
Desde de então a data é comemorada para celebrar os diversos direitos que as mulheres adquiriram ao longo dos anos.
Muito ainda para conquistar
Se conquistamos muitos espaços, ainda sofremos muito com o machismo, a dificuldade de mulheres, especialmente as pobres de acessarem a sistema educacional, além de salários desiguais com os homens.
Mulheres possuem dupla jornada de trabalho, seja com as atividades domésticas e seu trabalho em escritórios. Em muitos casos, mulheres precisam abdicar de seus trabalhos para cuidar dos filhos e quando retornam ao trabalho, não possuem a mesmo salário dos homens.
Para completer esse post, eu gostaria de contar uma pequena história pessoal. Minha mãe queria estudar na Universidade e não pode porque meu avô não deixou. Minha tia, irmã da minha mãe fugiu de casa para poder estudar em uma Universidade.
Minha mãe se casou muito jovem aos 18 anos, o que era comum no Brasil de 60 anos atrás. Ao contrário do que aconteceu com minha mãe, eu estudei em Universidade. E assim será com minha filha.
Adriana Ribeiro-Mayer 