O país alpino terá imensos desafios ao longo do ano de 2023. Desde da renúncia do ex-Primeiro-Ministro Sebastian Kurz, do partido consevador (ÖVP), no fim de 2019, o clima político segue intenso no país. Para saber mais, leia aqui.
Como acontece com outros países europeus, a inflação segue muito alta com 11,1%, dados do Instituto Statista. A inflação é empurrada com as sanções econômicas impostas a Rússia para conter o financiamento da guerra contra a Ucrânia. No meu canal no You Tube há uma playlist, onde eu comento essa guerra que mudou a geopolítica mundial.
Atualmente, a chapa esquentou por conta das eleições do estado da Baixa-Áustria, onde pode inclusive determinar se haverá ou não para o Parlamento Nacional. Desde de 2017, Johanna Mikl-Leitner (ÖVP) governa o estado com maioria absoluta no parlamento local. Nesse post antigo, aqui do blog, eu explico como funciona o sistema parlamentarista, mesmo que seja sobre o parlamento europeu. A lógica de funcionamento é a mesma para o parlamento austríaco, seja a nível nacional ou estadual, bem como para países europeus.
Como conter a extrema-direita?
Com a inflação alta e a perda do poder aquisitivo, há uma grande insatisfação popular. A extrema-direita com seu discursso de “ordem” consegue conquistar os insatisfeitos, frustados, desempregados. Uma das razões é por dominar o uso das redes sociais melhor que a esquerda, essa dominante nos meios de comunicação tradicionais, como rádio e televisão. Vejam o resultado das últimas pesquisas de intenção de voto para o estado da Baixa-Áustria:
O que esperar para Áustria para 2023?
Vejam a minha análise no meu canal no You Tube.