Pois é, o verão Europa 2020 está acabando. As temperaturas já começam a baixar. Indica que o outono já está a caminho. Tudo normal, se a crise do Coronavírus não estivesse aí.
No começo do verão havia uma esperança de que o vírus, quem sabe, tirasse férias e não incomodasse. Mas, ao longo do verão, o que se viu foi o aumento sistemático do número de casos.
As fronteiras permenceram meio que fechadas. Países tentaram fomentar o turismo, especialmente o interno, para evitar o fiasco econômico e salvar empregos.
A palavra “cluster” foi a mais usada. Para as cadeias de infecção – clusters foi o motte. No começo, as cadeias eram pequenas. Depois foram aumentando, até chegar com o fechamento de fronteiras. Será que o vírus chegou mesmo de carro? Sim, porque na Europa, em sua maioria, só se viajou de carro.
Começou-se a testar aqueles que chegavam das chamadas “regiões de risco”. Essa tendência chegou da Alemanha. Na cidade de Viena, testes gratuitos para aqueles que voltaram da Croácia. Desde da semana passada, todos que vem daí devem apresentar um teste de Covid19 negativo ou fazer quarentena. O que se descobriu é que um terço se infectou na Croácia. Os outros dois terços são locais. Nenhuma surpresa, já que o DricaRibas viu que muitos nem usavam máscara ou se distanciavam.
O vírus que chegou de carro se juntou com o daqui? Creio que sim. Testar o maior número necessário de pessoas é uma boa estratégia, mas fica a pergunta dos custos. Aqueles que acreditam, que mesmos os testes que o governo oferece é gratuito, não é. O contribuinte é aquele paga. Imagine o DricaRibas que sofre de rinite crônica? Só testarei se tiver contato com alguém com o vírus ou febre. Os sintomas da rinite são parecidos com a Covia 19.
No mais o verão 2020 nos deixa com o sabor amargo. O vírus não tirou férias e segue dando cartas. O outono promete e a vida normal só teremos com a vacina e essa ainda demora…
Adriana Ribeiro-Mayer 