Eu estive afastada por conta de um projeto, agora concluído. Ao mesmo tempo, eu não estava muito disposta a participar do “debate” político.
No começo da minha carreira jornalística, ainda em Brasília, eu tive a oportunidade de fazer alguns estágios na área de Assessoria de Imprensa. Isso me deu a oportunidade de ver como a política brasileira funciona.
Um dos principais problemas é que dependemos do dinheiro público, em outras palavras, dinheiro de impostos. Como não possuímos iniciativa privada ou muito pouca. Os políticos sabem disso e fazem proveito disso.
Apoio comprado
Sendo assim, o que vemos na imprensa comercial e na cultura é o apoio ao candidato X ou Y se dá através de verbas. O que é uma pena, já que a população é colocada de lado. E nessas eleições, mais ainda onde se discute o repasse de verbas públicas e não idéias ou projetos para o Brasil.
Análise DricaRibas
Os dois primeiros candidatos bem colocados para a Presidência, o Presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-Presidente Lula (PT) não deveriam ser candidatos.
O primeiro pela péssima gestão da Pandemia da Covid19 que custou a vida de mais 600 mil brasileiros. Houve até a Comissão Parlamentar Inquérito (CPI) da Covid19. Mas, ela foi abafada para não estregar os interesses eleitoreiros de muitos políticos
Já o Lula, ele não deveria ser candidato por conta das suas pendências na Justiça. O Supremo Tribunal Federal o liberou quando não deveria, não respeitando as leis e o privilegiando. Aquele que é rico ou poderoso sempre terá as suas pendências com a Justiça relaxadas.
Quem ganhará?
Difícil prever, devido a manipulação na imprensa comercial. Claro que Lula tem mais chances por ter sido Presidente duas vezes e ser um nome nacionalmente conhecido.
Mas, Bolsonaro ainda possue apoio na população e muitos votarão nele, por não querer o Lula de volta.
Difícil prever, mas uma coisa é certa: precisamos de Congresso com gente interessada em fazer política. Essa tarefa ficará para os brasileiros no Brasil. Para nós no estrangeiro, só nos restará votar para Presidente e aguardar os resultados das urnas.
Adriana Ribeiro-Mayer 