Com a guerra na Ucrânia há uma preocupação, se as quantidades de trigo serão suficientes. Especialmente em países onde o trigo é a base da alimentação, como na Europa e certos países da África.
A Ucrânia é um dos maiores produtores de grãos do mundo e por conta da guerra em seu país, não se pode exportar mais. Junto com a Rússia, ambos os países são responsáveis com 1/4 da produção mundial de trigo.
Ucrânia, o celeiro do mundo
Desde 2004, com a revolução laranja, os ucranianos protestam por democracia. Entre novembro de 2004 a janeiro de 2005 houveram protestos massivos por conta das possíveis manipulações nas eleições e o poderio dos oligargas nesse ano.
Em 2009, a Ucrânia quase faliu por conta da dívida externa e o FMI – Fundo Monetário Internacional ajudou o país a escapar da moratória.
Com a anexação da Criméia em 2014 pela Rússia, o país teve uma crise econômica que foi superada. Em entrevista a uma das principais mídias alemã, o ARD, Gunter Dueber, Chefe do Setor de Economia Doméstica do Banco austríaco “Raffeinse Bank International” fala que no último ano, o produto interno da Ucrânia foi 70%. Isso sinaliza que o país estava bem com as contas públicas, antes da guerra com a Rússia.
Até a crise da Covid19, os ucranianos conseguiram superar relativamente bem. No ano passado, o crescimento econômico foi de 3,2% e para o esse ano seria 3,8%.
Desdobramentos da guerra
Com a guerra, a economia ucraniana entrará em ruínas e ficará totalmente dependende da Rússia. Até porque, parte de sua tubulação de gás foi cortada prejudicando a sua indústria.
Também foi cortado o acesso ao Mar Negro cujos os portos foram tomados pelos russos, como a cidade de Odessa. Através dos seus portos, a Ucrânia exporta grãos, aço e produtos químicos. Retirar os seus portos é um duro golpe na sua economia.
Com certeza a invasão da Rússia à Ucrânia afetará e muito o preço dos alimentos, especialmente todos aqueles que dependem do trigo, como o pão. Pelo menos 50% mais caro em comparação com o mesmo período do ano passado. A inflação já sobe por conta do preço da energia. Para saber mais, clique aqui.