Há um ano, quando começava o Verão 2020, eu me disse: “com certeza, no ano que vem, poderemos viajar para o Brasil. Haverá vacinas e vai estar tudo bem”. Um ano depois, as vacinas estão aí, mas as mutações mostram que a pandemia está longe de ser contida.
As mutações trazem um imenso desafio para os governos europeus. Foi assim, no Natal, quando começou a vacinação na Europa. A mutação britânica levou países europeus a lockdowns, ameaçou o sistema de saúde e matou milhares de europeus.
Também houveram problemas na distrbuição das vacinas. Isso atrasou a reabertura e a recuperação da economia. Aliás, esse sempre o grande desafio da pandemia, como salvar vidas e não arrasar com a economia.
A reabertura dos países mostraram que a recuperação econômica pode ser até rápida, mas para isso, há que vacinar a população, o mais rápido possível. Em poucas semanas de reabertura, e especialmente com as férias. Muitos dos infectados são aqueles que retornam das férias.
O que faz o DricaRibas?

Um ano depois, eu permaneço na Europa. Já estou vacinada e minha família do Brasil também. O que são ótimas notícias e que poderia, até ser possível, um reencontro. Mesmo com as regras aqui da Áustria, eu poderia, até mesmo fazer quarentena. Afinal de contas, eu estou na minha casa, posso fazer quarentena, mesmo que seja chato.
Mas, a grande pergunta é o que fazer, com minha filha de 10 anos? Até agora, não há vacinas. As mutações mostram que qualquer pode ser infectado e que os médicos não sabem, ainda quais são as sequelas.
Há pessoas que se curam bem, mas alguns permanecem com sequelas, do tipo “falta de ar” constante, mesmo sendo curado da infecção. Essa doença foi batizada de “Long Covid” e pode demorar meses até uma recuperação, se é que há.
Seguimos falando com a família via rede sociais, tipo whatsapp. Enquanto a mim e minha família, nós estamos aproveitando o segundo verão, em Viena. Ainda bem, que temos o Danúbio para nos salvar!