Enquanto vários países da União Européia promovem campanhas para conscientização da população para a diversidade e repeito para todos, a Hungria aprovou uma lei anti-LBTG. A lei foi aprovada no Parlamento húngaro.
A lei proíbe livros, filmes ou qualquer tipo de conteúdo que mencione sexualidade ou heterosexualidade, bem como nas propagandas.
Já faz tempo que o assunto vem sendo discutido na Europa Central. Existem várias frentes e grupos. Há o consenso de se buscar uma harmonia e tolerância entre os vários grupos e sobretudo, para que todos possam conviver em paz, sem perseguição.
A Áustria é um país muito conservador, mas mesmo assim, vem procurando encontrar formas de integrar e proteger as minorias. Esse debate é sobretudo lançado por Viena, que é uma cidade mais progressista, em comparação com o resto do país.
De todas as maneiras, essa briga chegou na Eurocopa, justamente na partida pelas oitavas de final entre a Alemanha e Hungria.
O estádio em Munique foi iluminado com as cores do arco-íris, cores do movimento LBTG. O Primeiro-Ministro húngaro Viktor Orban cancelou a sua ida. Outras cidades alemãs também iluminaram seus estádios com as cores do arco-íris.
Não é a primeira rusga
Já não o primeiro conflito entre a Hungria com outros países membros da União Européia. Durante o debate sobre o orçamento comum, a Hungria ameaçou com o veto.
Sempre como característica comum, políticos da extrema-direita procuram trazer um assunto que move a opinião pública e dividir ainda mais a sociedade. Foi assim com o debate sobre o orçamento comum da União Européia. A desculpa era de que a UE feria a soberania do país.
De todas as maneiras, a tema envolvendo a comunidade LBTGQ é complexo e demanda um amplo debate na sociedade. Justamente para evitar confusões ou mal-entendidos. Aliás é justamente isso, que políticos espertalhões querem e aproveitam.