Desde dos últimos dias, com o agravamento do conflito entre palestinos e israelistas, os europeus estão em alerta. Esse conflito é antigo, dura décadas e de longe não há uma solução por sua complexidade.
A razão da escalada da violência é o despejo, em Jerusalém oriental, de famílias palestinas de suas casas, para entregá-las para colonos judeus.
A lei israelita permite que colonos judeus possam reivindicar suas terras, desde que provem que possuam um título de propriedade, antes da guerra de 1967.
Os palestinos não reconhecem essa lei e os assentamentos judeus não são reconhecidos internacionamente. Outro ponto de discórdia é a reivindicação de Jerusalém oriental como capital, considerada sagrada, para ambos.
Desde daí começou confrontos de palestinos com a polícia israelita e o lançamento de foguetes da Faixa de Gaza para Israel. Esses foguetes são lançados pelo Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Já os israelistas respondem com mísseis e alegam defesa contra os ataques.
Até agora são 220 mortos, em pouco mais de duas semanas de conflito. Tanto Estados Unidos e União Européia exigem um cessar-fogo e um retorno as negociações. Há uma preocupação muito grande que haja uma escalação do conflito na região. Nas últimas horas, foguetes também começaram a ser lançados do sul do Líbano em direção à Israel.
Oriente Médio: um barril de pólvora
A escalação do conflito vem em um momento muito difícil para a Europa. Com o verão chegando e a situação da Pandemia parcialmente sobre controle, a última coisa que os europeus querem é uma crise de refugiados, estilo 2015.
A onda migratória em 2015 foi causada pela escalação do conflito na Síria. Essa onda migratória trouxe o fortalecimento da extrema-direita e por consequência, o Brexit, no ano de 2016.