No dia 27 de abril, a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária recusou o uso emergencial da vacina russa SputinkV, no Brasil. A falta dos dados de controle de qualidade, segurança e eficácia da vacina foi a razão da recusa.
Aqui na Europa, a vacina também desatou muita discussão. Ela está ainda em análise pela EMA – Agência de Medicamentos da Europa e não há prazo para ser aceita, na União Européia. Há poucos dados sobre a eficiência da SputnikV.
A Hungria decidiu utilizá-la sem autorização da EMA. Cada país membro da União Européia pode ter a vacina que queira, sem autorização da EMA ,assumindo os riscos.
A Eslováquia encomendou 200 mil doses da SputnikV, mas as autoridades locais não deram a autorização para seu uso, no país. A grande dúvida ficou com a segurança da vacina entregue, com características e propriedades diferentes, daqueles resultados divulgados na revista científica “The Lancet”. Faltam também estudos clínicos.
A Áustria e a Alemanha demostraram interesse na compra da SputnikV, desde que ela receba a autorização de uso emergencial pela EMA.
O que tem sido claro, nessa Pandemia, que além do vírus em si, são as mutações. A cada mutação, há um grande número de infectados e mortos. Ela também pode se tornar potencialmente resistente à vacina. Por essa razão, quase que a mutação britânica colocou a campanha de vacinação européia em cheque em mate.
A importância de se ter vacinas eficientes é fundamental para conter o vírus, que já matou mais de um milhão de pessoas na Europa e arruinou a economia.
Passaporte Verde sem SputinkV
Para ter um mínimo de normalidade no verão e tentar recuperar a economia, os países europeus terão o Passaporte Verde. Terão esse passaporte aqueles que estiverem vacinados, recuperados de uma infecção ou com teste de Covid19 negativo.
Somente as vacinas autorizadas pela EMA é que darão aos cidadões europeus esse passaporte. No caso são a da Astrazeneca, Biontech/Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson.