O Enterro do Príncipe Felipe: A Força dos Windsor

O enterro do Duque de Edinburg foi um espetáculo televisivo daqueles. Em tempos de Covid19, cerimônia que juntou 30 parentes mais próximos dos Windsor. Todos usaram máscaras e mantiveram distância. Em condições normais, haveria milhares de convidados e milhares de pessoas no local para acompanhar.

Os militares se organizaram dentro das mulharas do Castelo de Windsor. Tocaram músicas, inclusive a escolhida pelo falecido princípe. Prestaram homenagens ao príncipe Felipe, que também era militar.

O carro Landover foi projetado especialmente para levar o seu caixão, chamou atenção. Canais europeus transmitiram ao vivo a ceremônia. Quase quatro horas no ar, tarde de sábado, 17 de abril, com entrevistas antigas e especialistas em monarquia contando os detalhes da família real mais tradicional da Europa.

As famílias reais possuem uma importância capital na formação dos estados e nações na Europa. Mesmo que, em alguns países, já seja república, como na Áustria e Alemanha. As histórias e fofocas dos “royals” movimentam a imprensa de coração, mundo a fora. Razão que faz que eles se mantenham no poder.

Mesmo se tratando da família real, como uma familia normal foi muito bonito e triste, ao mesmo tempo, os filhos e netos do príncipe atrás do cortejo fúnebre. Um sinal de respeito pelo patriarca.

Fonte: imagem captada pelo ORF

O Príncipe Felipe, marido da Rainha Elizabeth faleceu na ultima sexta-feira, nove de abril. Como era de se esperar, toda a imprensa européia noticiou o fato, como também passou toda a semana dedicada no assunto. Foram documentários, filmes, entrevistas antigas, tudo recordando o falecido principe. Mesmo sendo o marido da rainha, Felipe não foi proclamado rei. Pela linhagem da família real britânica, Elizabeth era a filha do rei George VI e logo após a morte de seu pai, ela foi coroada rainha no ano de 1952

Príncipe Felipe era o príncipe consorte, em outras palavras, nos eventos oficiais, ele era o acompanhante da rainha. E assim foi durante uma vida, no total de 74 anos, desde que eles se casaram, no ano de 1947 até sua morte, na semana passada.

Sempre esteve nas manchetes da imprensa européia. Ele era conhecido por ter um humor, diríamos áspero. Mesmo assim, acompanhou Elizabeth em todos os momentos, incluindo os espinhosos, como o falecimento da Princesa Diana no ano de 1997.

A família real britânica é a mais tradicional e influente na Europa. Quando o Príncipe Harry e sua esposa Meghan deram a famosa entrevista para Oprah Winfrey, muitos no velho continente se mostraram indignados.

The Queen. Imagem captada pelo ORF.

Próxima a sucessão no trono britânico

Outra pergunta que está no ar é se a sucessão da coroa britânica está próxima. A Rainha Elizabeth já está com 94 anos. Pela regra, seu filho Príncipe Charles deveria assumir o trono. Desde do divórcio e morte da Princesa Diana, Príncipe Charles não possui uma imagem muito querida. Inclusive, recentemente na série “The Crown” da Netflix mexeu com esse assunto retratando o casamento de Diana e Charles.

Mesmo assim, o DricaRibas descobriu um site de pesquisa britânico que indica quais são membros da família real que são mais “queridos” e mais “odiados”. O mais interessante ver nesse ranking que o príncipe William, filho de Diana e Charles possue 74% de popularidade, até acima de sua avó, a Rainha Elizabeth que possue 72%. Seu pai, por exemplo, o príncipe Charles possue 46%.

Para que serve mesmo as monarquias?

O assunto sempre volta e sempre há uma grande discussão sobre a “utilidade” das famílias reais. Se passado foram fundamentais para a formação dos estados e países. Hoje, as monaquias possuem somente uma função meramente representativa.

O DricaRibas sempre achou muito interessante, aqui na Europa essa dualidade entre monarquia e modernidade. Se por um lado, as sociedades européias são avançadas, por outro lado, especialmente, os conservadores se sentem muito atrelados as tradições reais.

A morte do Príncipe Felipe encerra uma era na monarquia britânica. Fala-se em modernização do coroa, especialmente para convencer os jovens britânicos de sua importância.

Pelo espetáculo televisivo de ontem, mesmo em tempo de Covid19, os Windsor mostraram a força que ainda possue.

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