Com a terceira onda de infecções na Europa e obrigando a países a imporem lockdows custosos, a briga por vacinas dentro dos países membros da União Européia virou rinha de galos.
Na semana passada, em Bruxelas, em uma reunião de cúpula de chefes de estado, a briga foi para distribuição do próximo lote de vacinas da Biontech und Pfizer, 10 milhões de vacinas.
A Presidência do Conselho da União Européia, que atualmente está com Portugal*, sugeriu 139.170 mil doses para Áustria e outros 60.000 para outros países. Tchequia, Áustria e Eslovênia não concordaram. Esses três países não participaram da ação de solidariedade, que significa que os outros países abdicam de 30% de suas doses para países, cuja entrega foi atrasada.
Sebastian Kurz duramente criticado
Vários textos na imprensa européia criticaram o comportamento do Primeiro-Ministro Sebastian Kurz com sua falta de solidariedade com países como Bulgária, Estônia, Croácia, Letônia, e Eslováquia. Até a imprensa austríaca não perdoou, ao falar que não se quebra porcelanas cujos os caquinhos podem fazer barulho por muito tempo.
Também a manobra de criticar a falta de transparência na distribuição das vacinas para os países membros da União Europeia. Isso também não foi exatamente bem vistos pelos outros.
Até agora, a Áustria está na média para a vacinação dos países da União Européia. Quanto a acusação de “falta de transparência”, a UE lembra que país alpino apostou na AstraZeneca, por ser a mais barata. Além dos atrasos, que também afeta outros laboratórios, a AstraZeneca também teve outros problemas, relatados em outros posts, aqui do Blog.
Sputink V na Áustria?
O governo austríaco negocia com a Rússia a compra de um milhão de doses da vacina Sputnik V. O grande problema é como essa vacina terá sua autorização na Áustria, já que a mesma não possue autorização da EMA, a Agência de Medicamentos da Europa.
Pode-se ter uma autorização nacional, sem a EMA, mas a mesma já avisou que o país assume os riscos.
Obs: A Presidência do Conselho da União Européia é rotativa. A cada seis meses cada membro possue a Presidência, desta vez é Portugal.