Racismo no Brasil: A morte de João Alberto.

Na noite de quinta-feira, 19 de novembro, nós tivemos a lamentável notícia da morte, por espancamento de João Alberto Silveira Freitas, véspera do dia da Consciência Negra. Ele foi espancado em uma loja da rede Carrefour de supermercados, em Porto Alegre. De acordo com o jornal “O Globo”, João teria ameaçado uma funcionária.

Bem, vamos lá para o fato. Se João Alberto ameaçou a funcionaria, ele poderia ser sido repreendido, mas não espancado até a morte, como mostra vídeos que circulam pela Internet. Isso mostra o despreparo desses funcionários, incluindo um deles policial, para lhe dar com a situação difíceis.

Trata-se de racismo. A vítima é negra e os agressores são brancos. É um fato na sociedade brasileira, onde a população afro-brasileira sempre esteve a margem, seja como vítima ou como agressor.

Isso é fruto de uma integração social que nunca aconteceu, desde da Abolição da Escravatura, em 1888. E não adianta políticos espertalhões e oportunistas acharem que só “ideologias” resolverão esse grave problema estrutural que temos.

Precisamos de um projeto educacional para inserirmos a população afro-brasileira, finalmente na nossa sociedade. Ao mesmo tempo, precisamos também combater o racismo, em todas em frentes. Claro que isso demanda tempo e muita política.

Mas, grupos políticos e espertalhões preferem apostar no racismo e divisão da sociedade, seja para se perpetuar no poder ou ganhar dinheiro.

Precisamos dar um basta nisso. Agora estamos “chocados” e colocamos nossas “raivas” através das redes sociais, mas depois “esquecemos”, até a próxima a morte. Que tal colocarmos a mão na massa e resolver o problema? Ou melhor, os problemas: racismo, desigualdade social, inserção social e por aí, vai.

Para encerrar o post, meus pêsames aos familiares de João Alberto.

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