Nesta semana tivemos um acontecimento marcante, no meio da pasmaceira política que vivemos: o deslocamento de poder através do Bolsa Família.
O “Bolsa Família” foi uma junção de outros programas, como “Bolsa Escola”, “Bolsa Alimentação”, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso. Em Brasília, no ano de 1995, o então Governador Cristovam Buarque implementou o “Bolsa Escola”. O objetivo do programa era oferecer um salário mínimo para as famílias carentes com filhos matriculados, em escolas públicas, entre 7 a 14 anos. O objetivo era evitar a evasão escolar.
Se a princípio, a idéia de distribuir subsídios é boa, por outro não deveria se tornar como algo definitivo. O “Bolsa Família” se transformou em objeto de desejo para os políticos, um carro chamariz de votos, especialmente nas regiões pobres, como o Nordeste.
O “Bolsa Família” foi o carro chefe do lulopetismo durante os governos de Lula e Dilma Rousseff. Foi um grande responsável pela manutenção do lulopetismo no poder. Um subsídio dado para as famílias pobres, no valor de R$41,00 e podendo ter até cinco benefícios por família, de acordo com o site da Caixa Econômica.
Com a pandemia da Covid19, governos mundo afora se viram obrigados a distribuir subsídios, dos mais variados tipos. Aqui na Europa, por exemplo, foram distribuídos subsídios para aérea cultural ou esportiva. Eventos com aglomeração de pessoas é fator de transmissão em cadeia para o vírus da Covid19.
No Brasil, também não poderia ser diferente. O Corona Voucher foi necessário, até porque muitos, especialmente trabalhadores informais perderam suas rendas. Esse subsídio, que foi chamado pelo governo de “auxílio emergencial” consiste em até quatro parcelas de R$ 300 reais ou para mães solteiras R$ 600 reais, no limite de duas parcelas, de acordo com o site do governo.
Os resultados da última pesquisa IBOPE, o governo Bolsonaro possue 40% de aprovação. O resultado desta avaliação positiva é seguramente o “Corona Voucher”. A partir daí, o governo quer dar uma turbinada no “Bolsa Família”, até mesmo trocar o nome. Isso significa, aumento de impostos ou inflação, mais ainda em um país que vive quase exclusivamente de dinheiro público.
Independendo de “esquerda” ou “direita”, lamentável é ver iniciativas de se tornar o “bolsa família”, como política de estado. Por que não desenvolver de uma vez? Fica a pergunta.
Fontes: http://www.agenciabrasilia.df.gov.br, http://www.gov.br