A sensação que me passa é que a elite política brasileira ainda não entendeu o tamanho do problema. Como sempre fez politicagem para se perpetuar no poder, viu na crise do Coronavírus, a oportunidade perfeita de seguir com o jogo.
Mas, a crise do Coronavírus não é uma crise qualquer. Expõe a fragilidade das infraestruturas dos países, como o sistema de saúde. Em questão de dias, países viram seus hospitais entupirem e seus sistemas de saúde colapsarem, como aconteceu na Itália e na Espanha.
Milhares de vidas interrrompidas, sem necessidade, se a Organização Mundial de Saúde tivesse avisado a tempo. Isso é verdade. Mas, agora com o estrago feito, países mundo devem criar estratégias para seguir com o vírus, enquanto não há uma vacina.
Depois da quarentena, países começam a contar os prejuízos na economia e são enormes. Milhares de pessoas desempregadas, milhares de pequenas e médias empresas que quebraram. Aéreas como turismo, esporte e cultura viram seu patrimônio virar pó. Todas as atividades que aglomeram pessoas foram descartadas pelo vírus.
Vários países, governos e oposição se uniram para traçar estratégias para enfrentar o vírus. Não há estratégias perfeitas. Cada um adotou a sua, de acordo com os especialistas na aéreas de medicina, sejam médicos, infectologistas ou virologistas. Não adianta políticos espertalhões desconsiderar a ciência. É nela que está a saída, mesmo que demore um tempo.
Enquanto isso, há que repensar a economia para que se dê mecanismos para as pessoas possam simplesmente existir. A vida custa dinheiro, não adianta governos só voltarem o debate político para sua elite e se esquecer do povo. Foram o povo que os elegeram! Vossas excelências, na praça dos três poderes vão ter que pensar nisso.
Uma coisa é certa, o vírus já impôs sua força. Matou milhares de pessoas, quebrou economias e estará com a gente durante o tempo e não será politicagem barata que resolverá esse problema.