Que notícia triste essa, a morte de nove jovens, depois de ação da Polícia Militar para dispersar um baile funk, em Paraisólopis, em São Paulo.
Logo após a trágica notícia, começaram as narrativas para emplacar a “verdade” do fato. Deixando de lado os “achismos”, o importante é esperar as investigações para saber, o que houve. Determinar os culpados e puni-los, levando em conta, que os noves jovens mortos, não voltarão.
Falar sobre Baile Funk sempre gerou controvérsias. Mas, por mais que não se goste do ritmo, uma coisa não podemos deixar de lado: o baile funk é o entreterimento do jovem suburbano.
Sem opção social ou financeira para se divertir, o baile funk é aquela que é viável. Eu posso ir, porque não serei discriminado e tenho grana para pagar o ingresso. Outros “rolés”, os dos ricos, não rola a grana.
O baile funk mostra, não só na sua estética, como nas suas letras, que essa parcela da população ainda está na margem da sociedade.
E não adianta fazer cara feia. Políticas de inserção social demora anos para fazer efeitos e nossos políticos querem soluções simples para problemas complexos.
No mais, o DricaRibas espera que o fato seja apurado, o mais rápido possível e mais uma vez, lamenta pelas mortes.