No fim de semana, a Revista Crusoé apresentou um texto mostrando como a militância bolsonarista funciona e que são mantidas por gabinetes de parlamentares, em Brasília.
Novidade? Nenhuma. O texto apenas citou nomes e perfis, especialmente no Twitter. Para aqueles que trabalham com redes sociais, apenas confirmou aquilo que já se suspeitava.
Esse modus operandi também não é novidade. O Lulopetismo, lá trás, já se utilizava deste método. Sempre pautando assuntos do seu interesse e persiguindo todos aqueles que discordassem da retórica lulopetista.
O DricaRibas levou muito pancada do petistas e nos últimos tempos, tem levado pancada dos bolsonoristas. Por que? Aqui no blog, analisamos os fatos da realidade, não fazemos militância política.
Por fim, vale salientar que no Brasil não existe iniciativa privada. Tudo depende do dinheiro público, que depende da chancela dos políticos e mais ainda, quando se trata de empresas de mídias.
Políticos controlam a imprensa através das cotas publicitárias. Quando um jornalista começa com textos investigativos de um político X ou Y, ou algum escândalo Z, ele é demitido ou sofre com vários processos na Justiça.
Coagidos, muitos desistem, porque afinal de contas, a vida custa dinheiro e os boletos sempre chegam.
Outra coisa é aqueles “jornalistas” que são assessores parlamentares. As cotas de representação dos parlamentares não possuem nenhum tipo de controle ou mesmo transparência.
Não é nenhum milagre que parte da imprensa brasileira faz é pura militância política, com contra-informação, quase que o tempo todo. Exemplos? O debate da Reforma da Previdência é a famosa Vazajato.
Em outras palavras, só mudou o lado: saímos do lulopetismo e entramos no bolsonarismo. Não questione! Você é o isentão de m. Segue o Baile dos Ismos.
Adriana Ribeiro-Mayer 