Já faz alguns dias, que vários textos na imprensa internacional informa sobre uma mudança de logartimos na rede social Facebook. Essa mudança, de acordo com o próprio Mark Zuckerberg significaria para os usuários, em seu feed, mais notícias de seus familiares do que de site notícias propriamente ditos.
Acusada de “fake news”, desde das eleições nos Estados Unidos 2016, a rede social vem sendo pressionada a colocar um filtro, para conter as notícias de caráter duvidoso. Um possível filtro, já implementado são as publicações patrocinadas, não a partir de sua página pessoal, mas sim de uma fan page, que pode ser criado de forma gratuita.
O que, a princípio é uma idéia interessante, pode ser bastante caro para pequenos negócios ou professionais autonômos. Por exemplo, no caso aqui do Blog, o Facebook propõe publicidades curtas de dois dias, por dois euros. Dependendo da frequência, mais cara fica as publicações patrocinadas.
Com essas modificações, como ficam as publicações patrocinadas? Com qual frequência a sua publicação aparecerá, já que os feeds estaram mais direcionados para os familiares dos usuários.
Vale lembrar a importância de um filtro para conter as “fakes news”. A idéia do patrocínio é interessante. Se será o suficiente, ainda é muito difícil de se prever. Aí o limite entre filtro e censura deve ser claro.
Nas eleições parlamentárias, de outubro passado aqui na Áustria, os partidos políticos utilizaram o recurso do conteúdo patrocinado. Será que para as eleições de outubro, aí noa Brasil, os partidos ou canditados vão utilizar o recurso também?
Até agora, ainda não se sabe quais são os impactos dessa mudança de logaritimos. Para concluir este post, eu já notei que o meu feed de notícias no Facebook está mais para familiares, o que não é ruim, mas para essa finalidade, já possuo o Whatsapp. Para que servirá o Facebook, no futuro próximo?
Adriana Ribeiro-Mayer 