Uma observação muito importante: eu ainda mantenho minha conta no X, em respeito aos seguidores brasileiros, que são manipulados, o tempo todo por espertalhões de ocasião, bem como bots/trolls.
Neste último sábado, 15 de fevereiro, um refugiado sírio, em situação lega no país, atacou várias pessoas no centro de Villach, no estado da Caríntia, sul da Áustria. Aqui eu reproduzo o fio que eu fiz no X:
O que fazer com os refugiados:
Vejam o texto na íntegra que eu escrevi no X:
Na tarde de sábado, 15 de fevereiro, no centro de Villach, um refugiado sírio esfaqueou 5 pessoas. Um adolescente de 14 anos faleceu e cinco pessoas ficaram feridas. Esse refugiado teve o seu pedido de asilo aceito no país alpino. Notícia do principal portal de notícias do ORF.
Não é a primeira vez que esse tipo de ataque/atentado acontece na Áustria. Um que chocou muito a opinião pública foi quando tb um refugiado sírio matou a facadas 3 mulheres, aqui em Viena, no distrito de Brigittenau. O refugiado sírio foi diagnosticado com problemas psiquiátricos, veja o texto aqui.
Outra história também o cancelamento do concerto da Taylor Swift, aqui em Viena, em agosto do ano passado. Neste caso, dois terroristas, austríacos com descendência estrangeira. Jovens que radicalizaram nas redes sociais e que não foram 100% integrados na sociedade austríaca. Veja o texto aqui.
Essas histórias têm em comum, uma ausência de política de integração, não somente por parte da Áustria, como da Europa. Refugiados, muitas vezes que demoram meses para receber algum tipo de aviso, seja para ficar no país ou ser deportado que pode demorar meses. Há muito se discute como agilizar esse processo, com uma burocracia mais eficiente.
Quando se fala de integração, também se fala do aprendizado da língua alemã, uma qualificação profissional e um posto de trabalho. Não são coisas simples, mas necessárias, até porque a Áustria, como a Europa, precisa de mão de obra, seja na indústria ou na área de saúde. Nesta última estima-se 130 mil postos até 2030. Veja aqui o texto.
O que é fato também é que a questão dos refugiados sempre foi usada como “barganha de voto” por políticos e não necessariamente os da “extrema-direita”. Cabe aos políticos, dos partidos tradicionais, refletirem neste assunto.
E para concluir este fio, na Alemanha também houve um atentado onde um refugiado afegão, já em situação de deportação, atropelou uma manifestação de um sindicato, em Munique. Neste caso, uma mãe e seu filho de dois anos faleceram. Veja texto aqui.
Conclusão
Trata-se de um assunto muito complexo, como eu escrevi aqui. Cabe aos políticos europeus, especialmente dos partidos tradicionais, não importa qual orientação ideológica, a pensar seriamente em políticas de integração para estrangeiros.
Além disso, parar de usar o tema “refugiados” como barganha para ganhar votos, até porque sem braços estrangeiros, a economia europeia pode afundar.