Este texto inaugura a volta da escrita no blog “Vida Europa”. Faz algum tempo que estamos sempre na combinação textos + vídeos no canal Vida Europa, no You Tube. Este formato segue junto com textos opinativos do blog. Vamos para a leitura?
Maduro assumiu o seu terceiro mandato mesmo com todas as evidências de fraude. De acordo com as atas de votação, o vencedor da eleição foi o candidato da oposição, Edmundo Gonzales.
Mesmo com toda pressão internacional, Maduro tomou posse e conta com o apoio de Lula, mesmo que “discreto”. Para a posse que aconteceu no último 10 de janeiro, o governo brasileiro mandou um representante, a embaixadora do Brasil na Venezuela.
Ao mesmo tempo, a líder da oposição Marina Corina Machado apareceu em uma manifestação pelas ruas de Caracas e foi sequestrada por motoristas de moto – colectivos, por alguns momentos e depois foi liberada. Um claro caso de intimidação contra a oposição, aliás o que já é de praxe na Venezuela.
Juan Guaidó em 2019
Em janeiro de 2019, Juan Guaidó foi eleito chefe da Assembléia Nacional e se auto designou como Presidente da Venezuela. Neste momento a oposição venezuelana possuia maioria na Assembléia. Mesmo com apoio internacional, essa manobra da oposição falhou. Atualmente, ele vive com a família em Miami, nos Estados Unidos.
Diáspora venezuelana
O país caribenho se encontra em uma gravíssima crise econômica que levou mais de 7 milhões de venezuelanos a deixarem o país. Só no Brasil, de acordo com a Unicef foram mais de 60 mil venezuelanos entrando por Roraima, estado que tem fronteira direta com a Venezuela.
O uso político do filme “Ainda estou aqui”
Na minha leitura, o uso político do filme “Ainda estou aqui” era esperado, com a vitória de Fernanda Torres com a estatueta de melhor atriz na categoria drama. Afinal de contas, o governo Lula 3 se encontra com sua popularidade caindo muito, seja pela sua agenda internacional, a favor de ditadura se pela economia e aumento de impostos.
Eu gravei um vídeo no Vida Europa, onde eu comento a a vitória de Fenanda Torres e a história do filme baseada na desaparição do pai do escritor Marcelo Paiva, o Rubens Paiva. Esta história retrata um período muito obscuro da história do Brasil, a ditadura militar (1964-1985).
Se o governo Lula fala de democracia no Brasil, ela deveria se estender para todo o nosso continente, a América do Sul. Se olharmos bem os fatos e o desejo dos venezuelanos, Maduro já não estaria mais em Caracas e faz tempo.
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