Caso Marielle: 6 anos de impunidade

O Diário Brasil de hoje é sobre o desfecho do caso Marielle. Mesmo vivendo em Viena há vinte anos, eu tenho uma relação direta com o Rio de Janeiro, por conta da minha família, original de Madureira. Também por conta da minha carreira jornalística, iniciada no Rio de Janeiro, no Rio Zona Sul, jornal da minha família. Conheço muito essa temática. Vamos para o texto:

Finalmente o caso Marielle Franco foi elucidado. A vereadora do PSOL foi assassinada em março de2018, junto com seu motorista, Anderson Gomes. Desde de 2019, a investigação já tinha chegado aos assassinos, inclusive falando-se em levar o caso a nível federal, já que a nível estadual, não seria mesmo possível prender os suspeitos. A Justiça e a Polícia do Rio de Janeiro são simplesmente corruptas. Vários políticos cariocas foram contra.

O caso foi totalmente politizado pelo PT e inclusive usando o assassinato da Marielle para atacar o seu inimigo político Jair Bolsonaro. Ao mesmo tempo, os acusados de serem os mentores do crime – os irmãos Brazão, Chiquinho Deputado Federal pela União Brasil e Domingos Brasão, Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro – continuaram livres e aproveitando das boas relações com altos tibunais. Eles contavam com a impunidade. Também foi preso o Rivaldo Barbosa, o então Chefe da Polícia Civil do Rio, acusado de embaralhar as investigações. No site o Antagonista há toda a explicação sobre o crime.

Rio de Janeiro, um caso perdido

Além de mostrar a hipocrisia política, infelizmente comum no Brasil, o caso mostra o tão corrupto e criminal que o estado do Rio de Janeiro se tornou. Um estado controlado pelo crime, pelo tráfego de drogas e mílicias. Onde se ganhar dinheiro, as custas da população é de praxe.

Uma visão romântica, onde a malandragem está a cima da lei, quando milhares de cariocas, maioria de baixa renda, sobrevivem com péssimos serviços públicos e sendo mortos como mosquitos pela criminalidade.

Motivações para o crime

Por Marielle ser do Complexo da Maré, conjunto de comunidades que se encontram ao longo da Linha Vermelha, ela tinha acesso facilitado às comunidades. Ao mesmo tempo, ela era muito articulada na comunicação e conseguia atrair a atenção de todos das comunidades, por onde passava.

Marielle estava desencorajando aos moradores a não comprar loteamentos em locais dominado pelos milicianos. Isso fez com que os milicianos se irritassem. Havia até um informante do seu partido PSOL para os irmãos Brazão, acusados de serem os mentores do crime.

Ronie Lessa, o autor do crime, está preso e fez um acordo de delação premiada que fez chegar aos supeitos. Os irmãos Brazão e Rivado Barbosa estão presos. Resta saber por quanto tempo.

A minha pergunta é: Até quando o Rio de Janeiro continuará a ser um vespeiro do crime?

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