Faz 22 anos que quatros aviões comerciais, sequestrados por terroristas do al-Qaeda, foram lançados em alvos nos Estados Unidos. Dois deles nas torres gêmeas, o World Trade Center (WTC), um foi em direção ao Pentágono e o úlitmo caiu no chão, no estado da Pennsylvania. Esse último não se sabendo ao certo o seu destino.
Esse foi o primeiro atentado terrorista de fato nos Estados Unidos, diferente da Europa que sempre enfrentou uma série de atentados. Muitos deles relacionados com países que tiveram colônias, como a França, por exemplo.
Os Estados Unidos sempre se vangloriou de nunca ter tido uma guerra em seu país. A Europa sempre foi o continente “problemático”. Esse atentado inaugurou uma nova forma de “guerra”, diferente das guerras clássicas, com exércitos invadindo países.
Liberdade de ir e vir tolhida
Eu vivi nos Estados Unidos entre 1995 e 1997. Uma das coisas que mais me chamou a atenção era o fato de se tomar um avião, quase sem nenhum controle. Como se tomam um trem aqui na Europa ou um ônibus interestadual no Brasil.
A partir desse atentado, toda a forma de viajar de avião comercial mudou radicalmente. Houve a necessidade de controles, com aparelhos detectores de mental para encontrar armas, controle de documentos que exigiu-se mais profissionais nos aeroportos. Em outras palavras, mais custos!
Cresceu também o preconceito em cima das pessoas dos países arábes, meio que pairando uma espécie de “suspeita”. O clima de medo e tensão que se criou, de maneiras que viajar de avião se tornou de uma certa maneira “perigosa”.
Onde você estava?
Nesse dia específico, eu estava em Bruxelas. Eu morava na Bélgica, onde eu estava fazendo o meu mestrado na Universidade de Bruxelas. Eu estava com uma forte sinusite, de cama quando o meu marido me ligou, pedindo para que ligasse a televisão sobre um “possível” atentado nos Estados Unidos.
Assim que eu liguei a televisão no CNN, eu vi o segundo avião entrando na segunda torre. Eu não sei o que pensei no momento. Acho que nem pensei, apenas chorei junto com apresentadora. Consegui encontrar o vídeo, no canal do You Tube da CNN. É impactante as imagens. Veja aqui.